A importância do Rio Paraibuna inicia-se na época da corrida do ouro em Minas Gerais.
Em medos de 1700, era necessário uma rota mais curta e segura entre o porto do Rio de Janeiro e a região das Minas Gerais. O Paraibuna tornou-se, então, uma importante referência geográfica a ser seguida.
Esse novo trajeto denominou-se “caminho novo" e seguia a margem esquerda do Rio Paraibuna, afastando-se do rio apenas para desviar de grandes montanhas, por onde passariam tropas carregadas de ouro e diamantes extraídos das minas. Esta viagem de Minas Gerais para o Rio de Janeiro levava no mínimo doze dias.
Esse novo trajeto denominou-se “caminho novo" e seguia a margem esquerda do Rio Paraibuna, afastando-se do rio apenas para desviar de grandes montanhas, por onde passariam tropas carregadas de ouro e diamantes extraídos das minas. Esta viagem de Minas Gerais para o Rio de Janeiro levava no mínimo doze dias.
O caminho novo era rota comercial, econômica e estratégica, lugar de tocaias e assaltos. Em seu trajeto surgiram ranchos, hospedarias e postos de fiscalização das riquezas. Em sua volta surgiram os primeiros povoamentos. Santo Antônio do Paraibuna (Juiz de Fora), Borda do Campo (Barbacena) e João Gomes (Santos Dumont).
O Caminho Novo funcionou até 1836, e era necessário melhorar a comunicação entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Foi então que o governo da província atribuiu ao engenheiro Fernando Henrique Guilherme Halfeld a função de construir um novo acesso entre os dois estados, chamado de estrada de rodagem do Paraibuna. Halfeld seguiu parte do traçado do caminho novo, mas mudou a rota a partir de região conhecida como Benfica.
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